Durante a prova decisiva, que reuniu os quatro competidores mais bem classificados da eliminatória anterior, Eduardo, que nasceu sem a mão direita, escalou um total de 40 agarras. O atleta ficou atrás do norueguês Isak Ripman, que alcançou 45 agarras, e do alemão Kevin Bartke, que escalou até o topo da parede. Esta marca representa a primeira medalha na carreira do paranaense, que já havia se destacado anteriormente ao conquistar o vice-campeonato mundial em competições deste ano, incluindo etapas da Copa do Mundo.
No dia anterior, a delegação brasileira já havia celebrado uma vitória significativa com Marina Dias, que garantiu a medalha de ouro na final da classe RP3. Essa categoria é destinada a atletas que enfrentam limitações em alcance, força e resistência. Para Marina, esse triunfo marca seu primeiro título de ouro na Copa do Mundo deste ano, após ter conquistado terceiros lugares nas etapas realizadas em Salt Lake City, nos Estados Unidos, e em Innsbruck, na Áustria.
É importante ressaltar que a paraescalada fará sua estreia nos Jogos Paralímpicos de Los Angeles em 2028, embora não todas as classes estejam contempladas na competição. O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) anunciou que a classe de Marina não terá disputa nos Jogos, enquanto a classe de Eduardo será representada. No total, a competição contará com oito categorias, abrangendo quatro para cada gênero e incluindo atletas com diversas deficiências, como visuais, de membros superiores e inferiores, além de limitações de alcance e potência.
Essas conquistas evidenciam o crescimento da paraescalada e a determinação dos atletas brasileiros, que, mesmo diante de desafios, continuam a elevar o nome do país nas competições internacionais.
