A altitude da capital equatoriana, a 2.850 metros acima do nível do mar, claramente afetou o desempenho do Verdão, que apresentou um jogo confuso e sem inspiração no primeiro tempo. Desde o início, a LDU aproveitou a fragilidade da defesa palmeirense, abrindo o placar com apenas 15 minutos de jogo. O lateral Quiñonez recebeu a bola na direita, driblou Khellven e fez um cruzamento preciso para Villamíl, que dominou e disparou um chute potente para superar o goleiro Carlos Miguel.
O domínio equatoriano se consolidou aos 26 minutos, quando o meio-campista Alzugaray converteu um pênalti, ampliando a vantagem para 2 a 0. Com dois gols de desvantagem, o Palmeiras se viu na obrigação de arriscar mais no ataque, porém, suas tentativas foram tímidas e desvinculadas.
A LDU continuou a pressionar, e à beira do intervalo, aos 46 minutos, Bryan Ramírez fez uma grande jogada pela ponta direita, cruzando para Villamíl, que, com muita liberdade, marcou o terceiro gol. O resultado já era um aviso claro sobre a ineficácia do time brasileiro.
Após o intervalo, o técnico Abel Ferreira fez diversas mudanças, na esperança de revigorar sua equipe. Contudo, o ataque continuou inoperante. A única chance real de marcar ocorreu aos 37 do segundo tempo, quando o atacante paraguaio Ramón Sosa ficou cara a cara com o goleiro Álex Domínguez, mas não conseguiu balançar as redes devido a uma defesa excepcional do arqueiro.
A situação inquietante coloca o Palmeiras em uma posição extremamente desafiadora para a próxima partida, onde precisa reverter a desvantagem de forma contundente para seguir sonhando com a final da Libertadores. A pressão agora recai sobre os ombros da equipe, que terá que demonstrar resiliência e determinação para conquistar a vitória necessária, tanto para evitar a eliminação quanto para manter vivas as esperanças de levantar o troféu.
