Esse é um feito histórico, uma vez que a última medalha de ouro do Brasil na modalidade havia sido conquistada por Natália Falavigna, em 2005. A vitória de Maria Clara, marcada por sua garra e habilidade, representa um passo significativo para o taekwondo brasileiro, que busca firmar sua presença no cenário internacional.
Em uma declaração emocionante, a atleta de 22 anos expressou sua alegria e gratidão. Ela destacou o quão importante foi para ela conquistar um título desse nível, especialmente após ter enfrentado e derrotado a campeã olímpica em duas ocasiões neste ano, sendo a primeira no Grand Prix de Muju, na própria Coreia do Sul. Sua trajetória no campeonato deste ano é notável: começou com uma vitória na segunda rodada sobre a portuguesa Leonor Correia e seguiu por um caminho desafiador, incluindo vitórias sobre adversárias de peso, como a espanhola Laura Rodriguez Maquina e a norte-americana Faith Dilon. Na semifinal, reencontrou a chinesa Luo Zongshi, que havia sido sua algoz em Paris, e conseguiu uma inesquecível revanche.
O ano de 2025 também tem se mostrado promissor para Maria Clara, que já acumula títulos em Grand Prix nos Estados Unidos e na Coreia do Sul, além da medalha de ouro nos Jogos Mundiais Universitários na Alemanha. Sua performance tem sido acompanhada de perto por Natália Falavigna, ex-atleta e atualmente gestora esportiva do Comitê Olímpico do Brasil, que elogiou o crescimento da lutadora. Falavigna ressaltou a dedicação que a Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD) investiu na atleta, e a habilidade dela em se destacar entre as melhores competidoras do mundo.
Com este triunfo, o Brasil alcança um total de 24 medalhas em Mundiais de Taekwondo, o que inclui dois ouros, oito pratas e 14 bronzes, reafirmando sua presença e competitividade no cenário esportivo global. A vitória de Maria Clara não só é um reflexo de sua dedicação e talento, mas também uma inspiração para futuras gerações de atletas que sonham em levar o país ao topo.
