Gabrielzinho, que compete na classe S2, destacou-se no Campeonato Mundial de Singapura, onde se sagrou campeão nos 50 e 100 metros nado costas, além dos 200 metros livre. Por sua vez, Carol, que compete na classe S12, brilhou com medalhas de ouro nos 50 e 100 metros livre, 100 metros costas e também no revezamento 4×100 medley para atletas com deficiência visual.
Outro momento de grande expectativa durante a cerimônia foi a entrega do prêmio Atleta da Galera, que foi decidido por votação popular no site do Comitê Paralímpico Brasileiro. Este ano, pela primeira vez, todas as seis finalistas na disputa foram mulheres. Verônica Hipólito, velocista da classe T36, saiu vitoriosa, reforçando a presença feminina no esporte.
No total, 34 troféus foram distribuídos ao longo da noite, celebrando não apenas os atletas, mas também seus treinadores. Fábio Antunes, responsável pelo treinamento de Gabrielzinho, e Alessandro Tosim, que liderou a seleção feminina de goalball à vitória na Copa América, foram homenageados como melhores técnicos nas modalidades individuais e coletivas.
Entre as premiações, Alessandra Oliveira, nadadora campeã mundial e recordista nos 100 metros peito na classe SB4, foi reconhecida como atleta revelação. O Praia Clube de Uberlândia, Minas Gerais, também recebeu o Prêmio Loterias Caixa como a equipe mais destacada em 2025.
Uma novidade deste ano foi a inclusão da escalada no cronograma paralímpico, que fará sua estreia nos Jogos de Los Angeles em 2028. A bicampeã mundial Marina Dias foi premiada, competindo na classe RP3, destinada a atletas com limitações de movimento.
Com 25 esportes agora englobados no evento, o Prêmio Brasil Paralímpico reafirma seu compromisso com o reconhecimento e a valorização da dedicação e superação enfrentadas pelos atletas que, apesar das adversidades, conquistam vitórias impressionantes e inspiram uma geração inteira.
