Nascido em 15 de março de 1948, Mortari não apenas fez história em clubes como Palmeiras, onde conquistou o título em 1977, e Rio Claro, que levantou a taça em 1995. Ele também foi responsável por comandar a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de 1980, disputados em Moscou, durante um período de intensas tensões políticas e esportivas. Sua contribuição ao basquete nacional e internacional é irrefutável.
A passagem de Mortari marca a despedida de um ícone, reconhecido não apenas pela sua qualidade técnica, mas também por sua postura como ser humano. Marcelo Sousa, presidente da Confederação Brasileira de Basquete, expressou seu lamento pela perda, ressaltando que Mortari era “um gentleman, um professor”, cujas qualidades humanas transcendiam suas realizações esportivas. O dirigente destacou que a comunidade esportiva perde não apenas um excelente técnico, mas também um amigo querido.
Ao longo de sua carreira, Mortari dirigiu equipes de renome, incluindo Bradesco, Corinthians, Flamengo e Mogi das Cruzes, entre outros. Sua versatilidade como treinador fez com que ele alcançasse vários títulos importantes, incluindo a Liga das Américas em 2013 com o Esporte Clube Pinheiros. Além de seus troféus e prêmios, ele deixará uma marca indelével na história do basquete brasileiro. O mundo do esporte lamenta profundamente sua partida, mas sua lenda viverá eternamente nas memórias e corações de todos os que tiveram a honra de conhecê-lo e trabalhar com ele. Descanse em paz, Cláudio Mortari.
