Na final, Marina defendeu com sucesso seu título, atingindo a agarra 45, um desempenho que a consagrou como a nova medalhista de ouro. A americana Nat Vorel garantiu a prata ao alcançar a agarra 41, enquanto a japonesa Momoko Yoshida ficou com o bronze, completando a prova com um desempenho notável de 38+, demonstrando a intensidade e a competitividade do evento.
Marina compartilhou a satisfação por sua conquista, afirmando que esse bicampeonato era um objetivo traçado desde o ano anterior. Em suas palavras, “Esse resultado é consequência do trabalho feito junto com minha equipe técnica, a quem agradeço muito.” A escaladora destacou, também, que apesar de não ter vencido outras competições internacionais desde seu primeiro título em 2023, sua dedicação e treinamento foram fundamentais para alcançar o sucesso na Coréia do Sul.
Com o ouro de Marina, o Brasil encerrou a competição com um total de duas medalhas. A outra conquista foi uma prata obtida pelo paranaense Eduardo Schaus na classe AU2, evidenciando o talento emergente do país nas competições de escalada paralímpica.
A performance de Marina e Eduardo não só eleva a bandeira brasileira no esporte paralímpico, mas também inspira uma nova geração de atletas a se superar, independentemente das limitações. O sucesso desses atletas em competições internacionais é um reflexo do trabalho incansável de suas equipes e do crescente suporte ao esporte adaptado no Brasil. A conquista de Marina Dias é um exemplo notável de resiliência e comprometimento, solidificando ainda mais seu legado no cenário esportivo mundial.