A manhã de segunda-feira foi marcada pela divulgação da nota nas redes sociais da torcida alviverde, que expressou solidariedade aos familiares da vítima e afirmou que a Mancha Alvi Verde não organizou, participou ou incentivou o ataque. A organizada repudiou veementemente qualquer forma de violência e ressaltou seu compromisso com a segurança e convivência pacífica entre torcedores.
A retaliação teria sido uma resposta a um ataque feito por cruzeirenses aos palmeirenses em 2022, segundo vídeos que circulam nas redes sociais. O corpo de José Victor de Miranda foi encaminhado para Sete Lagoas, região metropolitana de Belo Horizonte, onde será velado e sepultado. O laudo necroscópico que determinará a causa da morte ainda não foi concluído.
As autoridades continuam investigando o caso, com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) procurando identificar os responsáveis pelo ataque. A Polícia Civil de São Paulo avalia a possibilidade dos torcedores responderem por crimes como homicídio, incêndio, associação criminosa e lesão corporal. O procurador-geral de Justiça Jarbas Soares reforçou a gravidade do episódio e o compromisso em punir os envolvidos.
A intervenção do Gaeco foi determinada pelo procurador geral de Justiça de São Paulo, visando combater a atuação de torcidas organizadas como facções criminosas. O Ministério Público de São Paulo reafirmou seu compromisso em oferecer uma resposta adequada diante da violência ocorrida. A sociedade repudia ações como essa, que colocam em risco a segurança pública e a paz social.