Parte de uma renovação promovida pela Associação Nacional de Desportos para Deficientes (Ande), Andreza Vitória está em sua segunda participação nos Jogos Paralímpicos, após competir também em Tóquio. Junto com ela, outros talentos emergentes como o maranhense André Martins, de 21 anos, estarão estreando no megaevento esportivo em Paris. Martins tornou-se o primeiro atleta do Brasil a ser formado no projeto Escola Paralímpica de Esportes, idealizado e realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Além dele, a equipe brasileira conta com novos rostos, como o potiguar Iuri Tauan, de 21 anos, e a paraibana Laissa Guerreira, de 18 anos, ambos revelados nas Paralimpíadas Escolares.
O supervisor técnico da Ande, Vitor Pereira, destacou que o ciclo para os Jogos Paralímpicos de Paris foi mais curto, com apenas três anos de preparação. Mesmo com mudanças nas regras, como a separação por gênero, a equipe conseguiu se destacar nas etapas da Copa do Mundo, obtendo bons resultados. A classificação da maioria das vagas para Paris durante os Jogos Parapan-Americanos de Santiago em 2023 foi um impulso para a equipe, que chega animada e confiante para a competição.
Com um time renovado e determinado, a seleção brasileira de bocha promete dar o seu melhor nas disputas em Paris, buscando ampliar seu histórico de conquistas e representar o país com garra e talento nos Jogos Paralímpicos.
