Durante a atividade, os estudantes puderam ouvir relatos inspiradores de mulheres que enfrentaram ou ainda lidam com o câncer de mama. Entre elas estava a professora Carla Alves, fundadora do grupo de remadoras Reamar. Carla compartilhou sua experiência de descoberta do movimento Remadoras Rosa do Brasil em 2022, após seis anos de tratamento contra a doença. “A prática do remo foi uma revelação. Não acreditávamos que poderíamos nos envolver em uma atividade tão exigente para nossa parte superior, que geralmente é a mais afetada”, comentou, destacando a transformação positiva que o esporte trouxe para suas vidas.
Outra participante, Maria da Conceição Nascimento, também marcou presença no evento. Superando um câncer em 2022, Maria foi acometida por uma recidiva este ano, resultando em uma mastectomia. Agora, à espera da liberação médica para iniciar suas atividades no remo, ela já demonstra empolgação. “Comecei a participar da Reamar há pouco, e a experiência tem sido incrível. Em momentos de fraqueza, encontramos apoio e conforto nas palavras de nossas companheiras”, relatou com entusiasmo.
A coordenadora do CBDU social, Elaine Morellato, enfatizou a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. Ela, que é uma sobrevivente, mencionou que a causa é pessoal e profundamente significativa para ela. “Nossas camisas refletem o Outubro Rosa, simbolizando a luta e a conscientização sobre essa questão”, ressaltou. O sucesso do encontro inspirado por essas mulheres excepcionais levou à decisão de repetir a atividade na próxima quarta-feira, dia 15, criando uma oportunidade contínua para dialogar sobre o tema e encorajar a população a priorizar a saúde.
