A atleta, natural do Acre, repetiu o sucesso anterior em campeonatos mundiais, que já incluem edições em Dubai, Paris e Kobe. Com esta medalha, Jerusa atingiu a marca de 12 medalhas na competição, igualando-se à medalhista mineira Terezinha Guilhermina em termos de reconhecimento no cenário internacional. “Essa prova não é minha, é nossa, do Brasil. A China está dando trabalho, mas, mais uma vez, não deu para eles. O primeiro objetivo era o tetracampeonato. E agora vou em busca de mais uma medalha”, afirmou Jerusa, que ainda tem a prova de 200 metros pela frente em Nova Déli.
Além da notável vitória de Jerusa, o Brasil teve outras atuações brilhantes. Raissa Machado, de Bahia, conquistou a medalha de prata no lançamento de dardo F56, um evento para competidores em cadeira de rodas. Raissa alcançou a marca de 23,90 metros, garantindo o segundo lugar no pódio, apenas atrás da letã Diana Krumina, que lançou a 26,18 metros.
A quarta-feira ainda foi coroada com mais uma medalha para o Brasil, com Jean Silva, um atleta gaúcho, que obteve o bronze nos 5.000 metros T13. Com esses resultados, o Brasil demonstrou sua força competitiva, alcançando um total de 30 medalhas nesta edição do Mundial, sendo oito delas de ouro, 15 de prata e sete de bronze. Assim, o país se mantém firme na liderança do quadro geral de medalhas, reforçando sua posição de destaque no atletismo paralímpico mundial.