Na disputa pelo título, Calderano enfrentou o chinês Wang Chuqin, atual vice-líder do ranking, e foi superado por 4 sets a 1. As parciais do embate foram 12-10, 11-3, 4-11, 11-2 e 11-7. O resultado deste confronto foi uma reviravolta em relação à semifinal da Copa do Mundo realizada em Macau, onde o brasileiro havia derrotado Chuqin em uma virada emocionante, com uma vitória de 4 sets a 3. Apesar da derrota, o histórico de partidas entre os dois ainda mostra uma leve vantagem para o chinês, com cinco vitórias em sete encontros.
Este Campeonato Mundial foi especialmente marcante para Calderano, que não apenas estabeleceu um novo padrão ao alcançar a final, mas também trouxe uma medalha inestimável para o Brasil. “Foi um torneio incrível. Se me dissessem que eu sairia com uma medalha, eu ficaria muito contente. No final, consegui fazer o melhor que podia. Esta conquista tem um significado enorme, pois sempre foi um dos meus grandes objetivos. Alguns anos atrás, era difícil para um brasileiro sonhar com uma medalha no Mundial, e agora conseguimos”, afirmou Calderano.
Após a partida final, o mesatenista brasileiro reconheceu as dificuldades que enfrentou. “Hoje, não consegui apresentar meu melhor. A parte física pesou bastante, e o jogo de ontem me deixou exausto. Tentei me recuperar, mas não havia mais nada no tanque”, confessou, refletindo sobre suas limitações no momento decisivo.
Com um olhar voltado para o futuro, Hugo expressou seu desejo de continuar evoluindo no esporte. “Claro que fica o gostinho de quero mais, mas com certeza terei outras oportunidades. Vou seguir elevando meu nível e me preparando para chegar ainda melhor nas próximas”.
Agora, o atleta, que está em sua nona temporada no Liebherr Ochsenhausen, na Alemanha, volta suas atenções para a final da liga alemã, onde enfrentará o Borussia Düsseldorf em 15 de junho, conforme busca se consolidar ainda mais no cenário internacional do tênis de mesa.