A equipe carioca precisava de um resultado positivo, considerando a derrota que havia sofrido na partida de ida, em Buenos Aires, onde foi derrotada por 1 a 0. A pressão era palpável, mas no início do jogo no Maracanã, o Fluminense pareceu dominar as ações, apresentando um futebol envolvente e criando várias oportunidades. O ponto alto da primeira etapa ocorreu aos 19 minutos, quando o atacante Canobbio marcou um golaço após uma jogada ensaiada. Ele aproveitou um escanteio bem cobrado por Serna, escorando a bola para Lucho Acosta, que deixou o uruguaio em uma posição perfeita para finalizar de voleio. A alegria dos torcedores tricolores, no entanto, rapidamente se transformou em apreensão.
Com a vantagem no placar, o Fluminense precisava de mais um gol para garantir sua classificação, mas, conforme o jogo avançava, começou a se mostrar vulnerável. O desgaste físico fez com que a equipe perdesse a intensidade, e o Lanús, que parecia estar em dificuldades, começou a encontrar espaços. Foi assim que, aos 21 minutos da segunda etapa, Aquino fez uma bela jogada individual, tabelando com Marcelino Moreno para empatar o jogo, abalando as esperanças dos anfitriões.
Tentativas do técnico Renato Gaúcho de mudar o panorama da partida com substituições acabaram por desorganizar ainda mais o time. Com menos de 20 minutos para o fim do jogo, o Fluminense viu que não conseguia reagir e ficou à mercê das investidas do adversário. O apito final trouxe a confirmação da desclassificação, deixando um gostinho amargo em um torcedor que esperava mais de uma equipe com tanto potencial.
Assim, o Fluminense deixa a Copa Sul-Americana, enquanto o Lanús avança para as semifinais, provando que, em futebol, a perseverança e a estratégia muitas vezes podem prevalecer sobre o talento isolado.