O Chelsea, sob o comando do técnico Enzo Maresca, demonstrou ser uma equipe muito mais organizada e técnica. Durante o primeiro tempo, o Fluminense, dirigido por Renato Gaúcho, enfrentou sérias dificuldades para controlar a posse de bola. A ausência do volante Martinelli, suspenso por acúmulo de cartões amarelos, se mostrou um grande obstáculo, uma vez que os jogadores do meio-campo do Chelsea, como Moisés Caicedo e Enzo Fernández, dominaram as ações em campo e criaram diversas oportunidades.
O primeiro gol do Chelsea veio aos 17 minutos, após um erro na defesa tricolor. Cano, atacante do Fluminense, vacilou, permitindo que João Pedro aproveitasse a falha. O jogador lançou para Pedro Neto, que avançou pela esquerda, levantou a bola na área e, após um corte parcial de Thiago Silva, João Pedro finalizou com precisão, marcando um golaço.
O Fluminense tentou reagir e criou uma chance significativa aos 25 minutos, quando Hércules, em um rápido contra-ataque, quase empatou a partida. No entanto, a defesa do Chelsea, marcada pela presença segura do lateral Cucurella, evitou o gol com um corte providencial.
A esperança para os torcedores tricolores quase surgiu quando um pênalti foi assinalado a favor do Fluminense após a bola tocar o braço de Chalobah, mas após revisão do VAR, a decisão foi anulada.
No segundo tempo, a situação piorou para o Fluminense. O Chelsea ampliou a vantagem logo aos 10 minutos, com João Pedro novamente se destacando. Ele recebeu um passe de Enzo Fernández, escapou da marcação e desferiu um chute potente que encontrou o ângulo da meta defendida por Fábio.
Após o segundo gol, Renato Gaúcho intensificou as substituições, tentando colocar mais atacantes em campo, mas a equipe ficou desorganizada e pouco conseguiu produzir. O Chelsea, por sua vez, mostrou qualidade em manter a vantagem até o apito final, garantindo assim a classificação para a final da competição. O próximo rival do Chelsea será conhecido após a semifinal entre PSG e Real Madrid, marcada para quarta-feira.