ESPORTE – Flávia Saraiva brilha nas classificatórias e se classifica para a final da trave no Mundial de Ginástica em Jacarta, buscando medalha de ouro inédito.

Flávia Saraiva Rumo ao Pódio em Jacarta: A Preparação para a Final da Trave de Equilíbrio

A ginasta brasileira Flávia Saraiva, medalhista olímpica nos Jogos de Paris 2024, está pronta para disputar sua primeira final no Campeonato Mundial de Ginástica Artística, que acontece em Jacarta, na Indonésia. Com uma nota total de 13.833, Flávia se destacou ao alcançar a segunda melhor classificação nas eliminatórias da trave de equilíbrio, seu aparelho predileto, deixando claro que sua ambição é lutar por um lugar no pódio.

A grande final da trave, que contará com a presença de apenas oito competidoras, está programada para o próximo sábado, às 4h, no horário de Brasília. Antes disso, outras esperanças de medalhas brasileiras também estarão em ação. Nesta quarta-feira, Caio Souza e Diogo Soares entrarão no tapete para brigar pela medalha na final do individual geral masculino, a partir das 8h. A cobertura das competições pode ser acompanhada ao vivo pelo canal oficial da Olimpíada no YouTube.

Durante a fase de classificação, Flávia se destacou em sua apresentação. Sua nota de execução foi a única acima de 8, marcando 8.333, uma diferença significativa em relação à líder da fase classificatória, a chinesa Zhang Qingying, que anotou 14.366 no total, mas teve uma nota de dificuldade superior, alcançando 6.500. Essa interação entre execução e dificuldade revela a complexidade da competição e a preparação minuciosa das ginastas.

Em meio à tensão pré-final, Flávia expressou a alegria de retornar ao cenário competitivo. “Estou muito feliz de ter voltado a competir no cenário mundial. Estar entre as melhores do mundo é um sonho. Me sinto leve e feliz, algo que não sentia há anos”, afirmou a atleta, que aos 26 anos busca o ouro inédito nesta edição do Mundial. Em 2023, ela conquistou medalhas em equipe e no solo, mostrando sua consistência como uma das principais representantes do Brasil na ginástica artística.

Além de Flávia, a equipe feminina conta com outras atletas importantes. Júlia Soares, que também ganhou medalhas em Paris, apresentou-se na trave e no solo, enquanto as jovens talentos como Júlia Coutinho e Sophia Weisberg, com apenas 15 anos, fizeram suas estreias na competição, cada uma em diferentes aparelhos.

Francisco Porath Neto, coordenador técnico da seleção feminina, comentou sobre a mistura de experiências na equipe, destacando que a presença de atletas veteranas junto a novatas é crucial para o desenvolvimento técnico e a coesão do grupo. Essa união proporciona um ambiente propício para o amadurecimento das mais jovens e enriquece o espírito de coletividade que é fundamental no esporte.

Com a final da trave se aproximando, todos os olhos estarão voltados para Jacarta, em uma expectativa crescente de que Flávia Saraiva conquiste um lugar no coração dos torcedores e na história da ginástica brasileira.

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