Desde o início, o Flamengo encontrou um adversário extremamente combativo. O Racing, sob a orientação do técnico Gustavo Costas, apresentou uma defesa sólida e uma disposição notável, dificultando a criação de jogadas do time rubro-negro. A aposta do treinador Filipe Luís em Carrascal, que substituiu o menos produtivo Samuel Lino na linha de frente, mostrou-se acertada, especialmente no primeiro tempo, quando o colombiano gerou boas oportunidades pela esquerda.
Apesar do empenho da equipe da Gávea, as chances de gol foram escassas na etapa inicial. O momento de maior perigo para o Flamengo ocorreu aos 20 minutos, quando Arrascaeta acertou a trave. Já o Racing também ameaçou, tendo a sua melhor oportunidade aos 33 minutos, quando Almendra cobrou um escanteio e Solari obrigou o goleiro Rossi a realizar uma defesa difícil.
No segundo tempo, o Flamengo voltou a campo com uma postura mais ofensiva. A equipe começou a dominar as ações, aproveitando o desgaste físico do adversário. Arrascaeta teve uma boa oportunidade logo aos 13 minutos, mas seu chute foi defendido pelo goleiro Cambeses. A pressão aumentou, e o lateral Ayrton Lucas também chegou perto de marcar, mas sua finalização foi desviada.
O goleiro do Racing continuou sendo desafiado e, aos 31 minutos, bradou novamente ao defender um potente chute de Samuel Lino. Quatro minutos depois, Lino conseguiu balançar as redes, mas o gol foi anulado por impedimento. A insistência do Flamengo, no entanto, foi recompensada aos 42 minutos, quando Bruno Henrique chutou, e Carrascal aproveitou o rebote para marcar. A bola ainda desviou em Rojo antes de entrar, garantindo assim uma vitória crucial para a equipe carioca. Agora, para chegar à final, o Flamengo pode até empatar no jogo de volta, marcado para o dia 29 na Argentina.
