Entrando em campo como defensor do título, o Flamengo já havia brilhado na edição anterior da competição, erguendo o troféu ao derrotar o Olympiacos, da Grécia, na mesma arena. Neste novo desafio, a equipe comandada pelo técnico Bruno Pivetti encontrou um barbante afiado no Barcelona, que tentava dominar o jogo com sua característica posse de bola.
Desde os primeiros minutos, o Flamengo mostrou que jogaria com garra e determinação. Em uma bela jogada, Lorran abriu o marcador aos 10 minutos do primeiro tempo, aproveitando um rebote após a atuação incisiva de Matheus Gonçalves. No entanto, a vantagem não durou muito, pois a equipe catalã, mesmo após sofrer um gol, continuou a pressionar. No segundo tempo, o Flamengo optou por recuar suas linhas e passar a explorar os contra-ataques, enquanto o Barcelona lutava para manter a posse, mas encontrava dificuldades em romper a barreira defensiva adversária.
A virada do jogo ocorreu aos 25 minutos do segundo tempo, quando o jogador Virgili, em uma inspirada jogada individual, empatou a partida. A partir daí, o Barcelona tomou as rédeas do confronto, criando uma série de oportunidades que exigiram grandes defesas do goleiro Léo Nannetti. Após intensa pressão, o zagueiro Cortés, aos 49 minutos, virou o jogo para os espanhóis, mas a resiliência do Flamengo estava longe de se esgotar. Em uma jogada rápida, Daniel Sales lançou Iago, que cabeceou para garantir o empate, levando a disputa para as penalidades.
Nos pênaltis, Nannetti se tornou o grande protagonista, defendendo dois chutes cruciais e garantindo a vitória do Flamengo. Com essa conquista, o time rubro-negro solidificou sua posição na história do futebol juvenil e celebrou a alegria do bicampeonato, provando uma vez mais que a garra e o talento brasileiro prevalecem em palcos internacionais.
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