Thamires, em sua primeira participação na nova categoria, expressou sua satisfação com o desempenho. Ela mencionou que o ano foi uma fase de testes para conhecer sua performance e, antes de embarcar para a competição, discutiu com amigos sobre os desafios que enfrentaria. A luta se mostrou desafiadora, especialmente considerando que a própria União Mundial de Wrestling (UWW) havia destacado a categoria como uma das mais difíceis do evento. Na final, Thamires foi derrotada pela norte-americana Kylie Welker com um placar de 8 a 1, mas saiu da disputa com a sensação de ter dado o melhor de si em cada combate.
Por outro lado, Calebe Ferreira também expressou grande orgulho ao conquistar sua medalha de bronze na modalidade greco-romana. Após uma disputa acirrada, ele foi superado pelo americano Kamal Bey, que levou a medalha de ouro. Calebe, que já havia conquistado medalhas em categorias anteriores — 67 quilos e 72 quilos —, destacou que seu sonho de acumular três medalhas em diferentes pesos foi realizado. Ele enfatizou que aplicou táticas bem planejadas durante a competição e reconheceu seu aprendizado, mesmo após a derrota na semifinal. O atleta se comprometeu a intensificar os treinos com o objetivo de representar o Brasil de forma exemplar no próximo Mundial.
Ambos os atletas demonstraram não apenas habilidade e dedicação, mas também uma forte determinação em superar desafios e continuar melhorando. As conquistas no Pan-americano refletem não apenas o esforço individual, mas também a crescente tradição e a competitividade do Brasil no wrestling. A delegação segue com expectativas altas para os próximos desafios internacionais.