Com essa vitória, o Corinthians chega a seis títulos da Libertadores Feminina, destacando-se especialmente pelas conquistas consecutivas em 2023, 2024 e agora em 2025. Este feito é inédito na competição, tanto para equipes masculinas quanto femininas brasileiras, fazendo com que o clube escreva seu nome na história do torneio.
A partida foi marcada por uma intensa marcação do Deportivo Cali, que dificultou a criação de jogadas do Corinthians, especialmente na primeira metade do jogo. As corinthianas enfrentaram dificuldades para furar a defesa adversária e não conseguiram transformar suas tentativas em gols. A melhor oportunidade do primeiro tempo veio aos 45 minutos, quando a zagueira Érika balançou as redes, mas o gol foi anulado após intervenção do VAR, que apontou uma posição de impedimento de Vic Albuquerque.
No segundo tempo, a intensidade do Deportivo Cali diminuiu, o que permitiu que o Corinthians começasse a se impor em campo. O time brasileiro teve algumas boas chances, especialmente com a lateral Tamires e a atacante Jaque Ribeiro, embora também tenha enfrentado momentos de pressão quando a defesa precisou trabalhar duro para evitar o gol colombiano.
Com o empate persistindo até o apito final, a final foi decidida nos pênaltis. As jogadoras do Corinthians não deixaram a pressão afetá-las, convertendo suas cobranças com precisão. A goleira do Cali, Agudelo, viu um de seus chutes ir ao travessão, e assim as “Brabas” garantiram a vitória e o título.
O dia também foi de celebração para o futebol feminino brasileiro, pois a Ferroviária conquistou o terceiro lugar ao vencer o Colo-Colo por 1 a 0, com um gol marcado pela lateral Kati. Este resultado solidificou o domínio das equipes brasileiras na competição, evidenciando o crescimento e a qualidade do futebol feminino na América do Sul.