Apesar da existência da seleção espanhola desde 1980, a participação do país em mundiais foi limitada até 2015, quando obteve classificação, e em 2019. A virada no futebol feminino na Espanha teve início em 2010, com investimentos na base e na estrutura do esporte. O técnico campeão, Jorge Vilda, enfrentou a oposição de 15 atletas, incluindo as premiadas Alexia Putellas e Aitana Bonmatí, que pediram sua demissão devido a assédio moral e reclamações sobre os métodos de trabalho. Vilda permaneceu no cargo, mas a divisão no vestiário persistiu.
A Espanha, ao vencer o Mundial de 2023, evidenciou a necessidade de avanços fora de campo, como o caso do beijo não consentido do então presidente da Federação Espanhola de Futebol, Luís Rubiales, na atacante Jenni Hermoso, que gerou debates públicos e levou o dirigente a renunciar ao cargo. O técnico da seleção espanhola, Jorge Vilda, foi demitido e agora comanda a seleção feminina do Marrocos.
A competição também destacou talentos individuais, com Aitana Bonmatí sendo premiada como a melhor jogadora da Copa e recebendo a Bola de Ouro. A artilheira da competição foi a japonesa Hinata Miyazawa, mostrando a diversidade de talento no esporte feminino em todo o mundo.
No Brasil, a seleção teve uma atuação abaixo do esperado no torneio, sendo eliminada na fase de grupos. Sob o comando da técnica sueca Pia Sundhage, a equipe foi derrotada pela Jamaica, em uma das atuações mais fracas da história da seleção brasileira feminina. Sundhage foi demitida e substituída pelo técnico multicampeão pelo Corinthians, Arthur Elias.
Além disso, o futebol feminino brasileiro foi dominado pelo Corinthians em 2023, com a equipe conquistando títulos em diferentes competições. O calendário de 2023 foi encerrado com a realização da primeira edição da Copinha Feminina, vencida pelo Flamengo. Para 2024, a Federação Paulista de Futebol planeja expandir o torneio, incluindo mais estados e equipes.