Durante a partida, houve uma discussão entre as jogadoras do Bahia e o técnico do time amazonense, Hugo Duarte. Em meio ao tumulto, Suelen acusou Duarte de proferir xingamentos racistas contra ela, o que levou a uma intervenção da Polícia Militar para apartar a briga. O técnico foi preso sob suspeita de injúria racial e o caso foi registrado na Central de Flagrantes.
Em um posicionamento nas redes sociais, Suelen repudiou o ocorrido e reafirmou seu direito à igualdade, sem discriminação de raça ou etnia. Ela destacou a importância de denunciar atos racistas e afirmou que não se calará diante de atitudes discriminatórias. O Bahia também se pronunciou, lamentando o episódio no estádio e manifestando solidariedade à jogadora, além de cobrar uma resposta que condene a gravidade do assunto.
O JC Futebol Clube também se pronunciou nas redes sociais, condenando qualquer ato de racismo e afirmando que o clube está investigando os acontecimentos para tomar as medidas necessárias. O time amazonense reafirmou sua posição contra qualquer tipo de preconceito e ressaltou a importância de esclarecer os fatos para evitar informações infundadas que possam prejudicar os envolvidos.
O caso repercutiu nas redes sociais e na imprensa esportiva, gerando debates sobre a necessidade de combater o racismo e a discriminação no esporte. A acusação de injúria racial levantou questões sobre a lei sancionada pelo presidente Lula no ano passado, que equiparou a injúria racial ao crime de racismo e ampliou a pena para cinco anos de prisão. Diante desse contexto, espera-se que o caso seja investigado e julgado com rigor, para que atos discriminatórios como esse sejam combatidos de forma eficaz.