Durante a discussão entre jogadoras do Bahia e o técnico Hugo Duarte, do time amazonense, Suelen afirmou ter sido vítima de um xingamento racista proferido por Duarte. A situação gerou um tumulto que precisou da intervenção da arbitragem e até da Polícia Militar para conter. Posteriormente, Suelen, Hugo Duarte e outras testemunhas foram encaminhados à Central de Flagrantes, onde o caso foi registrado. Apesar de negar as acusações de racismo, Hugo Duarte foi preso por suspeita de injúria racial.
É importante ressaltar que, em janeiro do ano passado, o presidente Lula sancionou uma lei que equiparou o crime de injúria racial ao de racismo, com aumento da pena de dois para cinco anos de prisão. O crime de racismo é considerado inafiançável e imprescritível. No dia seguinte ao ocorrido, Suelen usou suas redes sociais para repudiar o episódio de racismo que vivenciou.
Tanto o Bahia quanto o JC Futebol Clube se pronunciaram através de notas oficiais em suas redes sociais. O Bahia lamentou o acontecimento no estádio de Pituaçu e manifestou solidariedade a Suelen, cobrando uma resposta à altura da gravidade do assunto. Já o JC Futebol Clube condenou qualquer ato de racismo ou injúria racial e afirmou que está averiguando as informações para tomar as medidas cabíveis, reforçando que o clube é contra qualquer tipo de preconceito.