O COI, em nota oficial, afirmou que essa inclusão representa uma violação da integridade territorial do Comitê Olímpico da Ucrânia, conforme reconhecido pelo próprio COI, em conformidade com a Carta Olímpica. Diante disso, o COI considerou a atitude unilateral do Comitê Russo como inaceitável e aplicou a suspensão imediata.
De acordo com a nota divulgada pelo COI, o Conselho Executivo da organização ainda não tomou uma decisão sobre a participação dos atletas russos nos próximos Jogos Olímpicos. Ainda não foi definido se eles poderão competir na edição de Paris, em 2024, e nos Jogos Olímpicos de Inverno de Milão e Cortina, na Itália, em 2026.
Vale ressaltar que o COI já havia recomendado às federações internacionais, em março deste ano, que permitissem a participação de atletas da Rússia e de Belarus em competições internacionais como atletas neutros em modalidades individuais. Essa recomendação surgiu diante das denúncias de doping sistemático envolvendo atletas russos em edições anteriores dos Jogos Olímpicos.
A suspensão imposta ao ROC demonstra a determinação do COI em preservar a integridade do movimento olímpico e punir qualquer violação das regras estabelecidas. Resta aguardar as decisões futuras do Conselho Executivo do COI em relação à participação dos atletas russos nas próximas competições olímpicas.
Enquanto isso, os atletas russos terão que lidar com as consequências dessa suspensão, que vai além da questão financeira. A exclusão do movimento olímpico é uma punição severa e representa um obstáculo para a carreira esportiva dos atletas e para a representação do país em competições de alto nível. O futuro do ROC e de seus atletas agora está sob grande incerteza.