O apoio incondicional da família tem sido crucial na trajetória de Péricles. Renata Siqueira Mendes, sua mãe, foi uma das principais incentivadoras desde o início de sua jornada no karatê. O jovem revela que começou a praticar a modalidade aos 7 anos, mas no começo não tinha entusiasmo pela atividade. “Minha mãe me obrigava a ir. Lembro que, após perder minha primeira competição, decidi que queria ganhar. Desde então, continuei competindo”, revelou.
De acordo com Renata, a persistência valeu a pena. A mãe acredita que o karatê ajudou no desenvolvimento do filho, trazendo não apenas disciplina, mas também concentração e organização, habilidades fundamentais para sua formação pessoal e acadêmica. Agora, a família e o atleta voltam suas atenções para o kumite, que ocorrerá na próxima quinta-feira. Enquanto no kata o competidor executa movimentos contra oponentes imaginários, no kumite, a luta ocorre entre dois karatecas. Péricles observa que as duas modalidades são distintas: “O kata é uma luta imaginária e tudo depende de você. No kumite, a habilidade de reagir e aproveitar erros do adversário pode fazer toda a diferença.”
Independentemente do resultado da próxima disputa, a experiência já é considerada enriquecedora para Péricles, que expressa firme intenção de participar das futuras edições dos Jubs. “Estou muito satisfeito; aqui tudo é muito organizado e as pessoas são acolhedoras. A infraestrutura é de nível mundial”, disse. Ele já planeja seguir carreira nas competições, afirmando: “O que mais amo fazer é competir. Pretendo estar presente nos Jubs todos os anos até minha formatura.” Com a torcida familiar sempre a postos, a jornada de Péricles no karatê promete ser repleta de conquistas e aprendizado.