Essa decisão vem em meio a um cenário conturbado, com conflitos acontecendo em diversas partes do mundo, como a guerra na Ucrânia e os confrontos entre o Hamas e Israel em Gaza, que têm gerado casos de abuso nas redes sociais. Com mais de 10.500 atletas competindo em 32 esportes, estima-se que o evento gere mais de meio bilhão de engajamentos nas mídias sociais ao longo dos 16 dias de competição.
Bach explicou em uma coletiva de imprensa que a IA será utilizada em diferentes áreas, sendo uma delas a proteção contra abusos cibernéticos. A ferramenta proativa de IA irá monitorar exaustivamente as redes sociais, apagando automaticamente publicações abusivas para proteger os atletas. Essa medida abrange todos os tipos de abuso, não se limitando a ataques políticos.
Além disso, Bach afirmou que os desdobramentos políticos na França, com a convocação de eleições parlamentares antecipadas pelo presidente Emmanuel Macron, não prejudicarão os Jogos Olímpicos. Ainda que os atletas russos e bielorrussos não possam competir sob suas bandeiras, foram autorizados a participar como atletas neutros, o que causou desconforto em Moscou.
É importante ressaltar que a proteção dos atletas e autoridades é uma prioridade do COI, e a implementação da inteligência artificial é um passo significativo para garantir um ambiente seguro e saudável durante os Jogos Olímpicos de Paris.