A disputa durou quase o dobro do tempo previsto. Desde o primeiro tempo, os ânimos estavam acirrados, mas a primeira etapa foi medíocre em termos de jogadas efetivas. O Chelsea, no entanto, tomou a liderança logo no início do segundo tempo, aos 18 minutos. Reece James, em uma cobrança de falta surpreendente, conseguiu balançar as redes adversárias com um chute direto, deixando o goleiro Trubin sem reação. Esse gol fez com que o Benfica se visse obrigado a reagir, abrindo mais espaços no campo.
Entretanto, a partida enfrentou um revés inesperado. Aos 40 minutos da segunda etapa, uma ameaça de tempestade forçou a paralisação do jogo, que foi interrompido por mais de uma hora, levando à evacuação do estádio. Quando as atividades foram retomadas, o clima já estava tenso. O Benfica conseguiu um pênalti após um desvio de mão de Malo Gusto, que foi aproveitado por Ángel Di María nos acréscimos, levando o jogo à prorrogação.
Lá, a situação piorou para os portugueses logo no início. O jovem Prestianni recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso, deixando o Benfica em desvantagem numérica. O Chelsea, embora tenha lutado para transformar essa vantagem em gols nos primeiros 15 minutos da prorrogação, finalmente encontrou seu ritmo. Apenas três minutos após a expulsão, Nkunku aumentou o placar. Seis minutos depois, Pedro Neto também contribuiu para o esforço com um belo gol. Para selar a vitória, Dewsbury-Hall marcou o quarto gol na segunda fase da prorrogação.
Com essa vitória expressiva, o Chelsea garantiu seu lugar nas quartas de final e se prepara para um reencontro com o Palmeiras, reeditando a disputa que ocorreu no Mundial de Clubes de 2021, onde os ingleses saíram vitoriosos. A espera pela próxima rodada promete ser intensa, e as expectativas são altas para este duelo que já se mostra emblemático.