O desempenho de Caio não apenas rendeu a ele a medalha de ouro, mas também o consolidou como o maior medalhista do Brasil em campeonatos mundiais de atletismo, acumulando quatro medalhas em oito edições. Sua trajetória inclui duas medalhas de bronze nos 20 km, conquistadas em Londres (2017) e Budapeste (2023), além da prata nos 35 km, obtida no primeiro dia do Mundial, em 12 de setembro.
No que diz respeito às competições femininas, Viviane Lyra se destacou ao finalizar a prova em 12º lugar, com o tempo de 1:29:02, enquanto Gabriele Muniz registrou o 32º lugar, terminando em 1:34:28. Érica Sena, por sua vez, infelizmente abandonou a prova após o terceiro quilômetro.
Com essa conquista, o Brasil acumula um total impressionante de 19 pódios em competições mundiais. Dentre eles, três medalhas de ouro: a primeira, conquistada pelo marchador brasiliense em 2025, e as outras duas, obtidas por Alison dos Santos, nos 400 metros com barreiras em Eugene (2022), e Fabiana Murer, no salto com vara em Pequim (2015). Este ano, o Brasil teve sua melhor campanha em Mundiais, garantindo um ouro e duas pratas, com Caio Bonfim contribuindo significativamente para esse resultado.
“Não consigo acreditar que sou o campeão mundial. Quando passei pelo chinês e pelo espanhol na última volta, acelerei porque sabia que poderia perder a medalha. Ao entrar no estádio, vi a faixa e percebi que estava prestes a viver um momento histórico na minha carreira.” Essa foi a reação surpreendida de Caio ao receber a notícia de sua vitória. O atleta, sem dúvida, elevou o nome do Brasil no cenário esportivo internacional e se estabeleceu como uma referência na marcha atlética.
