As cadeiras fazem parte de uma iniciativa mais ampla promovida pela Ser Educacional, mantenedora de diversas instituições de ensino superior, como Uninassau e Unama. Intitulado Programa Ser Mulher, o projeto visa conscientizar a comunidade acadêmica sobre o alarmante índice de feminicídios no país. Para isso, a Ser Educacional não se limitou a expor essas cadeiras apenas no evento; a instalação também se estende a salas de aula das universidades. Junto à frase impactante, cada cadeira possui um QR Code que direciona para uma cartilha informativa sobre violência contra a mulher, incluindo detalhes sobre os canais de denúncia disponíveis.
Adriane Mendes, gestora de Governança Ambiental e Social da Ser Educacional, destacou a importância de trazer essa reflexão ao ambiente do Jubs. “O esporte universitário vai além da competição; é um momento de construção coletiva e reflexão. Cada cadeira vazia simboliza a ausência de mulheres que perderam suas vidas devido à violência de gênero, e representa nosso compromisso em não nos calar diante dessa realidade”, enfatizou. Mendes sublinhou ainda que o esporte tem o potencial de ser um agente transformador, promovendo diálogo e respeito.
A ação das cadeiras vazias não é a única contribuição do Programa Ser Mulher. Além dessa intervenção, o programa oferece bolsas de graduação digital para mulheres que foram vítimas de violência doméstica, além de suporte psicológico e jurídico disponível nas clínicas-escolas das instituições envolvidas.
Em outra ação solidária, a equipe do Jubs também iniciou a entrega de absorventes arrecadados em uma campanha que visa atender meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade. Nesta primeira fase, foram enviadas mais de 28 mil unidades para escolas de Natal, com novas doações programadas para os próximos dias. O compromisso de ajudar quem precisa vai além do evento e reflete um esforço contínuo em promover a dignidade e os direitos humanos na comunidade local.