Mafê Costa, de apenas 22 anos e estreante em Olimpíadas, marcou um feito histórico ao colocar o Brasil de volta em uma final olímpica de 400 metros livre após um hiato de 76 anos. Entre as 21 competidoras da fase classificatória, Mafê conseguiu o sétimo melhor tempo, registrando 4min03s47. A primeira colocação ficou com a consagrada nadadora norte-americana Katle Ledecky, que completou a prova em 4min02s19 e já possui 10 medalhas olímpicas em seu currículo.
Em sua declaração ao Comitê Olímpico do Brasil, Mafê revelou a dificuldade e o nervosismo de nadar pela manhã e estrear em uma grande competição. “Nadar de manhã é sempre um pouco difícil. Ainda mais estrear. Estou tentando me acostumar. Cada vez que abro uma competição é um passo à frente. Foi o passo suficiente para entrar em uma final. Foi bem apertado. Queria ter feito melhor, mas o nervosismo e o frio na barriga podem ter mexido comigo. Mas fico grata por ter entrado na minha primeira final olímpica,” declarou a nadadora emocionada.
A batalha pelo pódio feminino será acirrada, com a participação de outras sete talentosas nadadoras, incluindo Katie Ledecky (Estados Unidos), Ariarne Titmus (Austrália), Erika Fairweather (Nova Zelândia), Summer McIntosh (Canadá), Jamie Perkins (Austrália), Paige Madden (Estados Unidos) e Isabel Gose (Alemanha). O Brasil também esteve representado por Gabrielle Roncato na classificatória dos 400 metros livre feminino, que terminou na 16ª colocação geral.
Na categoria masculina, Guilherme Costa, conhecido como Cachorrão, impressionou ao obter o segundo melhor tempo entre os 16 competidores da qualificatória. O carioca completou os 400 metros livre em 3min44s23, ficando atrás apenas do alemão Lukas Martens, que concluiu a prova em 3min44s13. Cachorrão assegurou uma posição privilegiada nas raias centrais da piscina para a final.
Confiante, o nadador brasileiro expressou sua satisfação e ambições para a final. “Minha intenção maior era chegar na frente e consegui, independentemente do tempo que eu iria fazer. E fiquei mais feliz ainda por ter feito o segundo tempo geral. Na final certamente o pessoal vai nadar mais rápido, mas eu também vou, e espero bater na frente de todos”, declarou Cachorrão, determinado a conquistar a vitória.
A expectativa é alta e o país acompanha com ansiedade o desempenho dos seus atletas. As finais prometem fortes emoções e a esperança de consagrar a natação brasileira no cenário olímpico.
