Ronan, que compete na classe PTS5 e possui uma má formação congênita na mão esquerda, alcançou a prata após ter ficado em quinto lugar nos Jogos de Tóquio. Segundo o atleta, a conquista foi um feito incrível, especialmente por se tratar de um esporte mais elitizado e dominado por atletas europeus. Ele ressaltou a força e garra do esporte sul-americano e afirmou que este é apenas o começo de uma trajetória promissora.
Já Vitor, que competiu na classe SH6 e nasceu com nanismo, conquistou a medalha de bronze, superando a quarta colocação que obteve em Tóquio. Ele destacou a evolução do badminton e a importância do apoio do público durante a competição, ressaltando a dedicação de sua equipe multidisciplinar na preparação para os Jogos de Paris.
Ambos os atletas têm uma trajetória de superação e dedicação em suas modalidades. Ronan migrou para o triatlo em 2018, após se destacar na natação, e rapidamente conquistou medalhas em competições internacionais. Vitor, por sua vez, possui um extenso currículo de medalhas em Mundiais de badminton, demonstrando sua evolução técnica e mental ao longo dos anos.
Com planos ambiciosos para o futuro, Ronan e Vitor já estão pensando em suas próximas conquistas. Ronan pretende buscar medalhas em outras provas de triatlo nos próximos Jogos, enquanto Vitor já está de olho nas Paralimpíadas de 2028, em Los Angeles, com o objetivo de mudar a cor da medalha e continuar evoluindo em sua modalidade.
Com essas conquistas inéditas, Ronan e Vitor inspiram não apenas outros atletas paralímpicos brasileiros, mas também o público em geral, mostrando que com determinação, superação e trabalho em equipe, é possível alcançar grandes feitos no esporte paralímpico. A participação desses atletas nas Paralimpíadas de Paris sem dúvida ficará marcada na história do esporte brasileiro e servirá de motivação para futuras gerações de atletas paralímpicos.
