Logo no início da partida, o Brasil mostrou domínio e soube explorar bem a defesa adversária. Após uma chance clara do Japão aos 21 minutos, onde Ueda quase abriu o placar, o Brasil respondeu rapidamente. Quatro minutos depois, Paulo Henrique fez uma jogada eficaz, aproveitando um passe preciso de Bruno Guimarães para colocar a “Amarelinha” na frente. Aos 31 minutos, Gabriel Martinelli ampliou a vantagem com um belo gol, demonstrando a qualidade técnica da seleção.
Contudo, o que parecia ser uma exibição controlada do Brasil se transformou em um pesadelo. No segundo tempo, a equipe, que vinha sendo elogiada pelo técnico Carlo Ancelotti, viu seu sistema defensivo sucumbir. Aos seis minutos, um erro na saída de bola permitiu que Minamino diminuísse, chutando forte para o fundo da rede. Dez minutos depois, Nakamura empatou após um cruzamento preciso. A virada veio aos 25 minutos, com Ueda aproveitando um escanteio para cabecear e mandar a bola para dentro, colocando os japoneses em vantagem.
A partir daí, Ancelotti tentou reorganizar a equipe, substituindo alguns jogadores na esperança de reverter a situação. No entanto, o Japão continuou pressionando e quase ampliou a vantagem ao final da partida. Em uma última tentativa de empatar, o Brasil teve uma boa oportunidade aos 45 minutos, com um cabeceio de Richarlison que passou por cima do gol.
Assim, embora a oportunidade de voltar ao placar tenha surgido, o Brasil se despediu da partida com um resultado que levanta questões sobre sua preparação para os desafios futuros. Com amistosos agendados contra Senegal e Tunísia em novembro, a equipe brasileira precisará de ajustes para recuperar a confiança e o bom desempenho. O resultado desta partida em Tóquio inacreditavelmente se tornará um ponto de reflexão na jornada da seleção rumo à próxima Copa do Mundo.
