Na busca pela segunda medalha do país na marcha atlética, Caio Bonfim já havia conquistado uma prata inédita na prova dos 20 quilômetros masculinos alguns dias antes. Este resultado aumentou a esperança de um novo sucesso no revezamento misto. Inicialmente, Bonfim esteve bem posicionado no pelotão principal, dando sinais de que a equipe poderia brigar por uma posição de destaque. No entanto, ao longo do percurso, tanto ele quanto Viviane Lyra enfrentaram dificuldades para manter o ritmo competitivo necessário para se manter entre os líderes.
O ouro nesta estreia do revezamento misto foi conquistado pela dupla espanhola Maria Perez e Alvaro Martins. Perez, que já tinha garantido uma prata na prova individual, e Martins, medalhista de bronze, concluíram a prova em 2h50min31, consolidando a excelente performance da Espanha na modalidade.
A medalha de prata foi para o Equador, com Brian Pintado, campeão olímpico na marcha atlética masculina, e Glenda Morejon. Juntos, finalizaram o percurso em 2h51min22, apenas 16 segundos à frente da dupla australiana Jemima Montag e Rhydian Cowley, que levou o bronze com o tempo de 2h51min38.
A performance brasileira no revezamento misto da marcha atlética, embora aquém das expectativas, não apaga o feito histórico de Caio Bonfim na conquista da prata nos 20 quilômetros. Este marco evidencia o potencial e a evolução da modalidade no país, que segue buscando se afirmar no cenário olímpico.
A introdução do revezamento misto trouxe uma dinâmica diferenciada e muitas emoções para os Jogos Olímpicos, misturando as habilidades dos atletas de ambos os gêneros. Resta agora ao Brasil analisar os pontos positivos e os aspectos a melhorar, visando futuras competições e, quem sabe, novos pódios nessa modalidade.