Sob a liderança do técnico Zé Roberto Guimarães, o Brasil passou por um momento tenso no início da partida, onde as japonesas levaram a melhor no primeiro set, garantindo a vitória por 25 a 23. No entanto, a equipe brasileira se adaptou rapidamente e dominou os dois sets seguintes, marcando 25 a 21 e 25 a 18, mostrando sua força e determinação.
Pressionadas e à beira da eliminação, as jogadoras japonesas intensificaram seu jogo no quarto set, conquistando os cinco últimos pontos consecutivos e fechando em 25 a 19. Essa reação poderia ter desestabilizado o Brasil, mas a seleção, determinada a não repetir os erros do passado, se concentrou e partiu para o decisivo tie-break.
No set final, o Brasil mostrou seu poderio ofensivo, abrindo uma vantagem confortável. A ponta da lança foi Júlia Bergmann, que liderou o ataque brasileiro, encerrando a partida com um ataque preciso que selou a vitória em 15 a 8. Com 24 pontos, ela foi a segunda maior pontuadora do jogo, apenas um ponto atrás de Gabi, que acumulou 25.
Este triunfo tem um significado especial para o Brasil, representando uma revanche após a derrota para o Japão na semifinal do ano passado. Agora, a seleção brasileira se aproxima da luta pelo seu primeiro título na Liga das Nações, enfrentando uma Itália que se apresenta como uma verdadeira fortaleza, detentora do título atual e invicta há 28 partidas. Este será o quarto confronto decisivo da equipe brasileira na competição, que já contabiliza três vice-campeonatos em 2019, 2021 e 2022. A expectativa é alta para que, desta vez, a história possa ter um desfecho diferente.