ESPORTE – Brasil estreia na Copa América feminina contra a Venezuela: expectativas de vitória e novas apostas para o futuro do futebol feminino no país.

Neste domingo, a seleção brasileira de futebol feminino dá início à sua jornada na Copa América, participando de um torneio que promete emoções e grandes desafios. A estreia ocorrerá contra a Venezuela às 21h (horário de Brasília) no Estádio Gonzalo Pozo Ripalda, em Quito, Equador. Para os torcedores que desejam acompanhar a partida, a transmissão será feita ao vivo pela televisão.

A competição, que agrupa as dez seleções filiadas à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), possui dois grupos. O Brasil integra o Grupo B, ao lado de Bolívia, Paraguai, Colômbia e, claro, a Venezuela. No Grupo A, destacam-se Argentina, Chile, Peru, Uruguai e Equador. Historicamente, a seleção brasileira é a mais vitoriosa da Copa América, detendo o impressionante recorde de oito títulos em nove edições. Isso gera uma expectativa significativa sobre a equipe, que é considerada favorita. O técnico Arthur Elias reforçou essa responsabilidade, afirmando que a meta é vencer e continuar o processo de evolução da seleção, mesmo reconhecendo o crescimento do futebol feminino na região.

A atacante Amanda Gutierres, porém, ressaltou a necessidade de cautela. Ela lembrou que, apesar das expectativas, cada competição é desafiadora e que a equipe deve se concentrar em seu desempenho dentro de campo. “Precisamos impor nosso futebol para garantir os melhores resultados”, declarou, remetendo à importância do foco e da determinação durante a competição.

Do lado do banco de reservas, a partida contra a Venezuela terá um aspecto especial para o técnico Arthur Elias, que enfrentará Ricardo Belli, antigo colega de profissão. Elias comentou sobre a necessidade de estudar o adversário, enfatizando que as atuais circunstâncias no futebol exigem um olhar atento à evolução de cada equipe.

Este torneio também oferece uma oportunidade para uma renovação na seleção brasileira, com foco na preparação para a Copa do Mundo de 2027, que será realizada no Brasil. Um dos destaques é a jovem atacante Jhonson, de apenas 19 anos. Em sua estreia na equipe principal, ela expressou sua vontade de controlar a ansiedade e mostrar seu valor. “Quero segurar um pouco a emoção de disputar a minha primeira competição profissional com a seleção”, disse.

As regras do torneio mudaram um pouco, já que, desta vez, a Copa América não irá classificar as equipes para a próxima Copa do Mundo. No entanto, os finalistas garantirão uma vaga para os Jogos Olímpicos de 2028 em Los Angeles, e os cinco melhores se assegurarão um lugar nos Jogos Pan-Americanos de 2027.

Com um histórico impressionante, apenas uma vez o Brasil não conquistou a taça, 19 anos atrás, e agora busca manter o domínio, tendo conquistado a competição quatro vezes consecutivas. Com 50 partidas disputadas e um saldo respeitável de 268 gols marcados contra apenas 18 sofridos, a seleção canarinho se apresenta em Quito pronta para mais uma luta pelo título.

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