O técnico Arthur Elias expressou confiança em sua equipe, após um período de treinos produtivos. Segundo ele, os treinamentos realizados no fim de semana foram fundamentais, uma vez que o grupo se adaptou bem à altitude de Quito e teve um intervalo considerável entre os jogos. “Esses dois últimos jogos, contra Paraguai e Colômbia, são decisivos para nossa classificação e colocação,” comentou Elias.
No entanto, a equipe enfrentará algumas dificuldades, pois estará sem duas jogadoras importantes: Fê Palermo e Gabi Portilho, ambas suspensas após acumularem dois cartões amarelos. Antônia deve assumir a lateral direita, enquanto Luany, que brilhou com dois gols na partida contra a Bolívia, pode ser escalada no ataque, junto com Kerolin e Gio Garbelini ou Amanda Gutierres.
Vale destacar que Kerolin, com três gols recentes, se tornou a artilheira do Brasil sob o comando de Arthur Elias, acumulando sete gols em 13 jogos. Ela também está na disputa pela artilharia da Copa América, liderada por Cláudia Martínez, do Paraguai, que já marcou quatro gols na competição.
O Paraguai, dirigido pelo brasileiro Fábio Fukumoto, está na quarta posição do Grupo B, com apenas três pontos, após perder para a Colômbia por 4 a 1 na rodada anterior. Se a Albiroja vencer, poderá ultrapassar o Brasil na tabela, aumentando a pressão sobre a seleção brasileira.
Os dois primeiros colocados avançam às semifinais, e os finalistas garantem um lugar nas Olimpíadas de Los Angeles em 2028, tornando este confronto ainda mais relevante. Historicamente, o Brasil mantém um bom retrospecto contra o Paraguai, tendo vencido todas as cinco partidas realizadas entre as seleções no futebol feminino, marcando 19 gols e sofrendo apenas dois. O último encontro foi em 2022, durante a Copa América, onde as brasileiras venceram por 2 a 0. Esse histórico cria expectativas favoráveis para o encontro desta terça-feira, que deverá atrair a atenção dos torcedores e entusiastas do futebol feminino.