O momento decisivo do confronto contra os norte-americanos se deu no último período, quando o Brasil anotou 34 pontos, enquanto os rivais apenas conseguiram marcar nove. Essa virada notável foi a recompensa pela perseverança da equipe, que chegou a estar 20 pontos atrás no início do terceiro quarto. Yago foi o grande destaque da partida, somando 25 pontos e 12 assistências, enquanto outros jogadores como Lucas Dias, com 18 pontos e 13 rebotes, e Bruno Caboclo, que contribuiu com 20 pontos – sendo 11 apenas na etapa final – também se destacaram em um desempenho coletivo exemplar.
Em entrevista, o armador Vitor Benite destacou a força mental do time, ressaltando a juventude dos jogadores e sua capacidade de superar desafios: “O time mostrou que tem uma real força mental. Jogar contra os Estados Unidos e ficar 15 pontos atrás realmente foi duro”, afirmou. Georginho, outro integrante da equipe, também fez questão de homenagear a energia do público durante o jogo: “Acho que foi nossa maior virada desde que cheguei à seleção brasileira. Estou realmente orgulhoso, mas não estamos satisfeitos.”
A final deste ano reviverá a disputa entre Brazil e Argentina, que já se enfrentaram na final da AmeriCup anterior, realizada há três anos em Recife, onde os argentinos levaram a melhor por apenas 75 a 73. Do grupo atual, quatro jogadores estiveram presentes naquele jogo: Yago, Lucas Dias, Benite e Georginho. Além disso, a Argentina possui um histórico favorável, tendo vencido o Brasil na decisão de 2011, quando foi o país-sede.
O Brasil, que busca seu primeiro título desde 2009, quando conquistou a Copa América em Porto Rico, possui atualmente quatro troféus da competição, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que celebra sete conquistas. A Argentina, por sua vez, tem três títulos e pode igualar o Brasil caso vença no domingo, tornando a final ainda mais intensa e significativa para ambos os times.
