Flávia, carioca de 26 anos, destacou-se como a melhor representante brasileira na competição, superando seu desempenho anterior em Mundiais na trave, onde havia alcançado a sexta posição em Stuttgart, na Alemanha, em 2019. Na Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016, a atleta havia finalizado em quinto lugar, e agora buscava um resultado ainda mais expressivo.
Na fase de eliminatórias, a ginasta se classificou para a final com um desempenho notável, obtendo 13.833 pontos, sendo 5.5 pela dificuldade e 8.333 pela execução de sua série. Para a disputa decisiva, Flávia adotou uma coreografia mais complexa, que lhe garantiu uma nota de 5.7 por dificuldade e, após a execução impecável, somou 8.200 pontos, alcançando um total de 13.900. No entanto, as medalhistas superaram a barreira dos 14 pontos: a chinesa Zhang Qingying levou a medalha de ouro com impressionantes 15.166, enquanto a argelina Kaylia Nemour e a japonesa Aiko Sugihara garantiram a prata e o bronze, respectivamente.
Em suas declarações, Flávia frisou o orgulho pelo resultado e sua evolução pessoal ao longo do ano, ressaltando a competitividade do evento e a importância de ter conseguido realizar sua apresentação conforme o treino. O desempenho de Flávia foi, indiscutivelmente, um ponto alto para a equipe.
Além dela, o Brasil contou com a participação de Caio Souza e Diogo Soares. Caio, que competiu no individual geral, obteve o nono lugar, também conquistou a sexta posição nas argolas. Por outro lado, Diogo terminou em 17º na mesma disputa.
É importante notar que a ausência de Rebeca Andrade, estrela brasileira que conquistou quatro das seis medalhas do país no Mundial de 2023, em Antuérpia, representou um desafio adicional para a equipe. O desempenho em Antuérpia foi histórico para a ginástica brasileira, com um total de seis medalhas, sendo uma de ouro, três pratas e dois bronzes, estabelecendo um novo padrão para o esporte no Brasil.
No entanto, a equipe não é a única a se destacar nas competições internacionais. Em paralelo, o Campeonato Mundial de Taekwondo em Wuxi, na China, também evidencia novos talentos brasileiros. No segundo dia de competições, dois atletas estreantes representaram o Brasil. Guilherme Morais foi eliminado nas oitavas de final pela forte concorrência sul-coreana, enquanto Camilly Camargo também não avançou após um combate desafiador contra uma atleta cazaque.
Neste domingo, o Brasil contará com a participação de Matheus Gilliard, Ícaro Miguel e Thaisa de Souza, que buscarão levar a bandeira brasileira ao topo do pódio. O país já celebrou vitórias marcantes em Wuxi, como o triunfo da paulista Maria Clara Pacheco na categoria até 57 kg, repetindo um feito que não ocorria há 20 anos.









