O clima estava eletrizante, com mais de 10 mil torcedores se reunindo para apoiar as donas da casa, que se mostraram periodicamente superiores no primeiro tempo, encerrando a etapa com uma vantagem saline de 17 a 11. No entanto, as brasileiras não se deixaram abater e voltaram do intervalo com garra, reduzindo a diferença para apenas três gols, com um placar de 22 a 25, a 11 minutos do fim do confronto. Contudo, a pressão fez a diferença, e a Alemanha, com um ataque acelerado e uma defesa sólida, rapidamente recuperou a vantagem. A goleira Filter se destacou, realizando defesas fundamentais, permitindo que a Alemanha balançasse as redes três vezes em um breve intervalo, garantindo assim a vitória e a classificação para as semifinais.
Em uma análise do desempenho, Bruna de Paula, maior artilheira do Brasil na partida com seis gols, lamentou a eliminação, mas expressou orgulho pela equipe: “Não jogamos tão mal, mas não foi o suficiente. Nos aproximamos no placar e acreditamos que era possível, mas elas também mostraram resistência.” Essa resiliência se confirmou quando Antje Döll também marcou seis vezes, sendo uma das principais responsáveis pela vitória do time alemão.
Com essa vitória, a Alemanha se reconfirma como um dos países de destaque no handebol, alcançando as semifinais do Mundial pela primeira vez desde 2007. As partidas eliminatórias estão programadas para ocorrer em Rotterdam, na Holanda, coanfitriã do torneio.
A seleção brasileira, apesar da eliminação, encerra sua participação no Mundial entre as oito melhores equipes, seguindo um desempenho semelhante ao da Olimpíada de Paris. A equipe havia começado a competição com 100% de aproveitamento na fase inicial, vencendo Cuba, República Tcheca e Suécia, além de conquistar duas vitórias na Main Round, contra Coreia do Sul e Angola, e uma derrota para a Noruega. O Brasil permanece com a memória viva de seu único título mundial feminino, conquistado há 12 anos na Sérvia, mas agora busca novos desafios e novas conquistas no futuro do handebol.
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