Com este resultado, o Brasil agora acumula 25 pontos e ocupa a terceira posição na tabela de classificação, assegurando uma vaga na próxima Copa do Mundo com duas rodadas restantes em sua corridas eliminatórias. O êxito é particularmente significativo, pois se segue a um empate sem gols na estreia de Ancelotti, momento em que a equipe buscava uma nova formação tática.
Para a partida contra o Paraguai, Ancelotti decidiu adotar uma abordagem mais ousada, utilizando apenas dois jogadores de meio-campo e quatro atacantes. O quarteto ofensivo contou com Gabriel Martinelli à esquerda, Raphinha pela direita e a dupla Matheus Cunha e Vinicius Júnior centralizados, ambos se movimentando livremente em busca de criação de jogadas. Essa estratégia permitiu ao Brasil pressionar os paraguaios desde o início do jogo, criando várias oportunidades de gol logo nos primeiros minutos.
A primeira chance clara ocorreu aos 11 minutos, quando Matheus Cunha fez um cruzamento rasteiro que quase foi finalizado por Vinicius Júnior. Aos 34 minutos, a equipe chegou perto de marcar novamente quando Martinelli fez uma jogada pela esquerda e cruzou para Matheus Cunha, que perdeu uma cabeçada livre.
No entanto, o esforço incessante da seleção brasileira foi recompensado antes do intervalo. Aos 43 minutos, Raphinha, em uma rápida incursão pela direita, teve seu avanço interrompido, mas Matheus Cunha conseguiu retomar a posse, cruzando para Vinicius Júnior, que marcou o gol da vitória com um toque simples.
Na segunda etapa, o Brasil continuou buscando aumentar a vantagem, criando oportunidades com Bruno Guimarães, Raphinha e Gerson. Apesar da pressão constante sobre a defesa paraguaia, o placar permaneceu inalterado até o apito final. Com essa vitória, o Brasil não só reafirma suas pretensões de conquistar o hexacampeonato mundial, mas também envia um recado à concorrência sobre seu potencial e determinação para o que está por vir no próximo Mundial.