O time masculino, atual campeão mundial e medalhista de bronze nos Jogos de Paris, protagonizou uma atuação impressionante na final contra a Argentina, vencendo por expressivos 7 a 1. Este resultado marca o tricampeonato da equipe, que já havia triunfado em 2017 e 2022. A soma de 56 gols marcados e apenas nove sofridos durante a competição evidencia a força da equipe, que superou adversários como Nicarágua e Estados Unidos nas etapas anteriores.
Leomon, um dos destaques da partida, com três gols, expressou sua alegria com a conquista. “É uma alegria imensa conquistar mais um título. Final é sempre difícil, mas nossa união e disciplina tática fizeram a diferença. Jogar em casa e manter a invencibilidade é algo especial para todos nós”, afirmou o atleta, que perdeu a visão ainda na infância em decorrência de uma retinose pigmentar.
Por sua vez, a seleção feminina também se destacou ao repetir o sucesso do ano passado, derrotando a equipe canadense por 6 a 2, e conquistando assim o bicampeonato. O resultado, além de garantir mais uma taça, ainda selou a classificação para o Mundial de goalball de 2026, que acontecerá em Hangzhou, na China. Jéssica Vitorino foi uma das protagonistas da partida, destacando-se ao marcar quatro gols. “Nós sabíamos da força do Canadá e fiquei no banco observando as jogadas e ouvindo as instruções do técnico. Quando entrei, já sabia exatamente o que precisava fazer. Agora é seguir treinando com o clube e focar no Mundial: queremos medalha”, comentou a atleta, que nasceu com baixa visão devido a uma catarata congênita.
Ambas as seleções, com suas conquistas, demonstraram o forte potencial do Brasil no cenário internacional do goalball, prometendo emoções e desafios futuros. A trajetória vitoriosa dessas equipes não apenas reflete o talento individual dos atletas, mas também a dedicação ímpar e a união que caracterizam o esporte paralímpico no país.
