Após a cerimônia de premiação, Beatriz compartilhou suas impressões sobre o dia de competições e a desafiadora tarefa de equilibrar os estudos com a prática esportiva. “É claro que eu estou feliz por ganhar uma medalha de prata em Jogos Mundiais. Mas senti que poderia ter dado mais, o que não aconteceu. Amanhã teremos a disputa por equipes e nós vamos com tudo”, afirmou, enfatizando a possibilidade de aliar uma formação acadêmica a uma carreira de atleta de elite. Segundo a judoca, aquele é um caminho viável, desde que se receba apoio e se consiga adaptar a rotina.
Com essa conquista, o Brasil subiu de 20ª para 19ª posição no quadro de medalhas, acumulando um total de uma medalha de ouro, três pratas e cinco bronzes.
Outro destaque brasileiro nos JMU foi o ginasta Diogo Soares. Ele, que já havia se destacado como finalista no individual geral durante os Jogos Olímpicos de Paris no ano passado, terminou a competição na quinta posição. Diogo reconheceu a dificuldade do formato da prova. “O individual geral é duro. Você passa por todos os aparelhos e, no último, acaba cansado. Fiz boas apresentações, mas cometi erros no solo que me afastaram do pódio. Eu queria muito essa medalha, mas há mais competições pela frente e voltarei com determinação para conquistá-la”, projetou o atleta de 23 anos.
Neste sábado, o Brasil terá boas oportunidades de medalha com o basquete masculino, que enfrentará os Estados Unidos na disputa pelo ouro, além da participação de João Pedro Silva de Azevedo no salto triplo, onde obteve a segunda melhor marca ao saltar 16,28 metros.