A medalha dourada foi a culminância de uma participação excepcional do Brasil no campeonato, que resultou em um total de seis medalhas: um ouro, três pratas e dois bronzes. Este resultado é considerado a melhor campanha da história brasileira em mundiais de halterofilismo, superando a performance anterior em Dubai, onde o Brasil conquistou quatro medalhas.
Mariana, que já havia garantido uma prata na categoria até 73 quilos, expressou sua felicidade e alívio após conquistar o ouro. Ela comentou sobre a dificuldade emocional do último Mundial, quando teve que deixar a competição devido ao falecimento de seu pai. A vitória, segundo ela, traz uma sensação de gratificação e serve como uma homenagem ao seu pai.
O coordenador de halterofilismo do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Murilo Spina, ressaltou que este evento não foi apenas um marco isolado, mas também um passo importante na preparação para os Jogos Paralímpicos de Los Angeles. Ele destacou que a equipe apresentou uma performance robusta e competitiva, evidenciada por um aumento significativo de medalhas em relação à edição anterior, e pelo fato de que quebraram três recordes brasileiros e quatro das Américas.
Com esses resultados, o Brasil solidifica sua posição como uma potência no halterofilismo paralímpico e se prepara para os desafios futuros com confiança. A equipe retorna ao país ovacionada e com a certeza de que a preparação e o esforço estão gerando frutos promissores, preparando o terreno para novos sucessos na próxima edição das Paralimpíadas em París em 2024.