Lara levantou um total impressionante de 98 quilos, garantindo a terceira posição no pódio, atrás da equatoriana Kerly Lascano, que levou a medalha de prata com 110 quilos, e da chinesa Zhe Cui, que se destacou ao conquistar o ouro com um impressionante levantamento de 117 quilos. A performance de Lara é um reflexo de seu árduo treinamento e dedicação, e sua conquista veio em um momento em que o Brasil busca reafirmar sua presença nas competições de halterofilismo paralímpico.
Em sua declaração após a conquista, Lara expressou um misto de satisfação e ambição. “Esse bronze tem um gosto diferente. Até a segunda tentativa, estávamos na briga pela prata. Infelizmente não foi, mas me dediquei bastante. Não foi da forma que queria, mas a tendência é melhorar cada vez mais. Queríamos estar no pódio e conseguimos”, afirmou a atleta, evidenciando sua perseverança e determinação em buscar performances ainda melhores.
O bronze de Lara é a segunda medalha do Brasil nesta edição do mundial, que já havia sido agraciado com uma prata pela atleta paulista Mariana D’Andrea, que competiu na categoria até 73 quilos. Essa sequência de conquistas reforça o potencial e o comprometimento dos atletas paralímpicos brasileiros, que, mesmo enfrentando desafios, continuam a superar limites e a trazer orgulho ao país.
Essas medalhas são mais do que simples conquistas; elas representam a luta e a superação de atletas que frequentemente superam obstáculos diários, inspirando muitos a seguir em frente. O Brasil, com essas vitórias, mostra que está no caminho certo para se consolidar como uma potência no halterofilismo paralímpico, e que ainda há muito a ser conquistado nas competições que estão por vir.