O embate teve um início surpreendente, quando a jovem talento colobiana Linda Caicedo balançou as redes aos 24 minutos, aproveitando-se de uma desatenção na defesa brasileira. Essa abertura de placar criou um cenário desafiador para a Seleção Brasileira, que viu o técnico Arthur Elias forçar alterações na equipe ainda na primeira etapa. A pressão aumentou, mas a árbitra Dione Rissios, com a ajuda do VAR, assinalou um pênalti a favor do Brasil após uma falta de Carabalí em Gio Garbelini. Angelina, a capitã, não decepcionou e garantiu o empate antes do intervalo.
No segundo tempo, a situação se complicou mais uma vez para as brasileiras, quando a zagueira Tarciane, em um recuo infeliz, marcou um gol contra, colocando a Colômbia na frente. O Brasil não se abateu e, aos 34 minutos, a artilheira Amanda Gutierres, com uma finalização poderosa, igualou novamente o marcador. Com o jogo em um ritmo frenético, a Colômbia respondeu com um belo gol de Mayra Ramírez, mas a estrela Marta apareceu nos minutos finais, empatando mais uma vez com um chute enérgico, garantindo a prorrogação.
Na fase extra, Marta se destacou mais uma vez, colocando o Brasil à frente, mas a Colômbia respondeu com um golaço de falta de Leicy Santos, restabelecendo o equilíbrio no placar antes da disputa de pênaltis. As cobranças começaram com Angelina, que perdeu, mas Pável falhou em sua vez, reabrindo a chance para o Brasil. Lorena, que já havia sido heroína em outras competições, brilhou ao defender um chute crucial da adversária Carabalí. Com a responsabilidade em suas mãos, Marta, na sua última Copa América, falhou na cobrança, deixando a decisão em aberto. Contudo, a goleira brasileira se redimiu ao selar a vitória com uma defesa decisiva, garantindo ao Brasil mais um título e solidificando sua hegemonia no futebol feminino sul-americano. Esta conquista não é apenas um troféu; é um hino à força e à garra da Seleção Brasileira, que mais uma vez mostrou sua grandeza no cenário do futebol mundial.