ESPORTE – Brasil brilha no Mundial de Natação Paralímpica com três medalhas no último dia, totalizando 39 pódios e superando desempenho em Paris.

O último dia de competições do Mundial de Natação Paralímpica, realizado em Singapura, foi marcado por notáveis conquistas para a equipe brasileira. Nesse sábado, Mariana Gesteira brilhou nas piscinas ao conquistar a medalha de ouro nos 50 metros livre da classe S9, que agrupa atletas com comprometimento físico-motor. Sua performance, com um tempo impressionante de 27s60, não apenas garantiu a vitória como também a consagrou como tricampeã mundial nesta prova.

Além de Gesteira, o Brasil celebrou mais dois importantes pódios. Gabriel Bandeira, na classe S14, que acomete atletas com deficiência intelectual, trouxe para casa a medalha de prata nos 100 metros borboleta. A luta de Bandeira nas águas também foi digna de destaque. Por fim, Mayara Petzold conquistou a medalha de bronze nos 50 metros borboleta S6, categoria que exige um nível um pouco maior de comprometimento físico.

Esses resultados colocaram o Brasil na sexta posição geral do quadro de medalhas da competição, totalizando 39 pódios e superando a performance do último Jogos Paralímpicos de Paris. Nesta edição, a equipe brasileira já havia alcançado 26 medalhas, distribuídas em sete ouros, nove pratas e dez bronzes. O desempenho em Singapura, portanto, representou uma evolução significativa, refletindo o árduo trabalho e a dedicação dos atletas.

No geral, a Itália se destacou ao terminar a competição no topo do quadro, com um total de 46 medalhas, sendo 18 delas de ouro, seguidas pelos Estados Unidos e China. Dentre os atletas brasileiros, alguns nomes foram particularmente relevantes para a conquista das medalhas. Gabriel Araújo, conhecido como Gabrielzinho, e Carol Santiago se sobressaíram em suas respectivas classes, S2 e S12, com três medalhas de ouro cada, contribuindo de maneira expressiva para o êxito nacional.

O evento no país asiático não foi apenas um espaço de competição, mas uma vitrine para o talento e a resiliência dos nadadores paralímpicos. O encerramento com medalhas fez ressoar a promessa de um futuro ainda mais brilhante para a natação paralímpica brasileira.

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