Cargnin, que já possui duas medalhas de bronze olímpicas, teve uma atuação impressionante ao superar cinco adversários antes de chegar à final, onde enfrentou o francês Joan-Benjamin Gaba, atual vice-campeão olímpico. O combate foi acirrado e terminou em golden score com um waza-ari a favor do francês, encerrando assim uma seca de oito anos sem finais masculinas brasileiras no Campeonato Mundial.
“Este resultado significa muito para mim e para o judô brasileiro. O Mundial pode ser tão desafiador quanto a Olimpíada, já que as categorias se duplicam. O foco agora é manter a humildade e aproveitar cada momento”, analisou Cargnin, expressando sua satisfação com o desempenho mesmo após um longo período de recuperação devido a lesões.
Por outro lado, Shirlen Nascimento impressionou ao subir ao pódio em sua primeira participação em Mundiais. A judoca de 25 anos teve um percurso notável, começando com uma medalha de bronze no Grand Slam de Abu Dhabi, o que lhe garantiu participação na Seletiva Nacional. Após se destacar no Pan-Americano em Santiago, onde conquistou ouro, ela continuou sua trajetória de sucesso, culminando na conquista da medalha de bronze em Budapeste. Na luta final pelo terceiro lugar, Shirlen mostrou habilidade ao finalizar seu combate contra a turcomena Maysa Pardayeva, garantindo o bronze também no golden score.
Com um total de 556 judocas de 93 países participando do evento, o Brasil é representado por 18 atletas, entre os quais se encontram judocas experientes como Beatriz Souza, Rafaela Silva e Rafael Macedo. A competição é uma oportunidade não apenas de conquista, mas também de preparação para os desafios futuros, uma vez que se aproxima do ciclo olímpico. Na segunda-feira (16), mais brasileiros estarão em ação, incluindo Nauana Silva e Rafaela Silva, em disputas que podem render novas medalhas para o país.
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