ESPORTE – Brasil brilha no Mundial de Atletismo Paralímpico: seis pódios e liderança no quadro geral após segundo dia de competição em Nova Déli.

No segundo dia de competições do Mundial de Atletismo Paralímpico, realizado em Nova Déli, na Índia, o Brasil obteve resultados extraordinários, consolidando-se como uma potência no evento. Com um desempenho notável, a delegação brasileira conquistou mais seis medalhas, destacando-se especialmente a conquista de ouro de Ricardo Mendonça nos 100 metros da classe T37, destinada a atletas com paralisia cerebral.

Com essa performance, o Brasil marcou posição de destaque na classificação geral da competição, finalizando o dia na liderança, acumulando um total de dez medalhas: três de ouro, cinco de prata e duas de bronze. O tricampeonato mundial de Mendonça foi alcançado com um tempo impressionante de 11s16, uma marca que consolidou sua grandeza no esporte. O pódio brasileiro foi ainda mais reforçado por Christian Gabriel, que, com um tempo de 11s23, garantiu a medalha de prata na mesma prova.

Entre as demais conquistas do dia, destacam-se Rayane Soares, que trouxe para casa a prata nos 100 metros T13, categoria que reúne atletas com deficiência visual, e João Matos Cunha, que também conquistou a prata nos 400 metros T72, destinada a atletas com deficiência física. Kesley Teodoro e Edileusa dos Santos foram responsáveis pelas duas medalhas de bronze do dia, nos 100 metros T12 e 400 metros T72, respectivamente.

Vale ressaltar a história de superação de Edileusa dos Santos, atleta paranaense que, após uma disputa acirrada, havia terminado inicialmente em quarto lugar, mas, devido à desclassificação da espanhola Judith Vila, que cometeu uma infração ao invadir a raia adjacente, Edileusa teve a oportunidade de subir ao pódio com a medalha de bronze em mãos.

Assim, o dia foi não apenas uma celebração das conquistas esportivas, mas também um testemunho da determinação e resiliência dos atletas brasileiros, que, a cada prova, provam que a superação é o verdadeiro espírito das competições paralímpicas. Com um quadro de medalhas robusto, o Brasil continua a brilhar em Nova Déli, inspirando muitos com suas histórias de luta e sucesso.

Sair da versão mobile