Na primeira parte do torneio, realizada na última segunda-feira (18), o Brasil já havia iniciado sua trajetória vitoriosa com a conquista de duas medalhas: o ouro foi garantido pela atleta paulista Lúcia Araújo na categoria até 60 quilos (J2, destinada a competidores com baixa visão), enquanto a fluminense Maria Núbea Lins acrescentou um bronze à contagem da seleção na mesma disputa. Esses resultados estabeleceram um bom precedente para o que estava por vir, culminando em um segundo dia ainda mais glorioso.
Durante a terça-feira (19), o Brasil continuou a brilhar, conquistando um total de oito medalhas de ouro. Entre os campeões do dia estavam Alana Maldonado (até 70 quilos J2), Arthur Cavalcante (até 95 quilos J1), Brenda Freitas (até 70 quilos J1), Felipe Amorim (acima de 95 quilos J2), Larissa Silva (até 60 quilos J1), Millena Freitas (acima de 70 quilos J1), Rebeca Silva (acima de 70 quilos J2) e Wilians Araújo (acima de 95 quilos J1). Além dos ouros, Marcelo Casanova (até 95 quilos J2) e Meg Emmerich (acima de 70 quilos J2) contribuíram com duas pratas para a medalha geral da equipe.
O Grand Prix da IBSA, além de ser uma vitrine para os talentos do judô paralímpico, também oferece pontos valiosos para o ranking mundial, que desempenha um papel fundamental na seleção dos atletas que representarão seus países nos Jogos Paralímpicos de 2028, previstos para ocorrer em Los Angeles, nos Estados Unidos. Essa competição não apenas fortalece as habilidades dos judocas brasileiros, mas também aumenta a visibilidade do judô paralímpico, destacando a importância do esporte inclusivo em âmbito global. O Brasil, com sua rica história e forte presença nas competições, reafirma seu compromisso em promover o esporte para todos, independentemente de suas limitações.