As medalhas de ouro foram distribuídas em três categorias distintas, refletindo a diversidade e a capacidade dos competidores. O cearense Maciel Santos se destacou na classe BC2, que abrange atletas que não recebem assistência durante as partidas. Em outra classe, a BC1, a pernambucana Andreza Oliveira brilhou ao utilizar a assistência de ajudantes, enquanto a paulista Evelyn Santos mostrou sua habilidade na classe BC3, destinada a atletas com deficiências severas que utilizam instrumentos auxiliares e podem contar com a ajuda de outra pessoa.
A equipe brasileira também se destacou nas competições em pares, onde as duplas mostraram um alto nível de competitividade. Na classe BC4, que é composta por atletas com deficiências severas que não contam com assistência, a paraibana Laissa Guerreira e o potiguar José Antônio dos Santos conseguiram a medalha de prata, demonstrando um excelente trabalho em equipe e táticas bem elaboradas. Já na classe BC3, a pernambucana Evani Calado junto ao mineiro Mateus Carvalho garantiram o bronze, evidenciando a força e a união entre os atletas, que mesmo em condições adversas conseguem superar limites.
Essas conquistas são um reflexo do comprometimento e da resiliência dos atletas brasileiros, que, por meio do esporte, buscam não apenas a superação pessoal, mas também inspirar e motivar outros. A participação e os resultados obtidos na Copa do Mundo de bocha paralímpica reforçam a presença do Brasil no cenário internacional e destacam a importância da inclusão e do desenvolvimento do esporte paralímpico no país.