O início de 2025 trouxe esperanças com a conquista de Cristian Ribera, que se tornou campeão mundial de esqui cross country em Trondheim, na Noruega. Ele é visto como uma forte aposta para as Paralimpíadas de Inverno, que ocorrerão em 2026, na Itália. A seleção brasileira de tênis em cadeira de rodas também teve um desempenho notável, alcançando pela primeira vez a final na Copa do Mundo em Antalya, onde conquistou a medalha de prata.
Os jovens talentos Vitória Miranda e Luiz Calixto brilharam em competições internacionais, com vitórias em duplas e simples nos Grand Slams, consolidando suas trajetórias antes de transitar para categorias sêniores. A equipe brasileira de judô também fez história, alcançando 13 medalhas no Mundial em Astana, no Cazaquistão, com destaque para as conquistas de Alana Maldonado e Wilians Araújo.
Na canoagem, Fernando Rufino garantiu uma medalha de ouro nos 200 metros, enquanto o Brasil brilhou no Mundial de ciclismo de estrada na Bélgica, com Lauro Chaman conquistando seu tricampeonato. O mês de setembro foi ocupado por competições de natação em Singapura, onde o Brasil terminou no sexto lugar, destacando-se através de atletas como Gabriel Araújo e Carol Santiago.
As conquistas prosseguiram em outubro, com a seleção de atletismo alcançando o primeiro lugar no Mundial em Nova Déli, marcado pela impressionante performance de Jerusa Geber, que se tornou tetracampeã mundial. O Mundial de halterofilismo trouxe ainda mais orgulho, com a equipe feminina levando o ouro.
Entretanto, a polêmica com a CBTM marcou o ano, quando um grupo de atletas expressou insatisfação em relação a exigências que condicionavam seu financiamento a um percentual do Bolsa Atleta. O Ministério do Esporte reconheceu a situação, e as exigências foram revogadas, mas o descontentamento persiste entre os envolvidos. O esporte paralímpico brasileiro se firma com grandes conquistas, enquanto também enfrenta os desafios que necessitam de atenção e reforma.







