Ao longo do torneio, os atletas brasileiros subiram ao pódio em 36 ocasiões, um desempenho notável que ficou atrás apenas da Ucrânia, com 44 medalhas, e da Itália, que conquistou 40. O país sul-americano acumulou um total de 12 ouros, 15 pratas e 9 bronzes, enquanto a China lidera a tabela com 16 ouros, seguida pela Itália, que conta com 15, e pela Ucrânia, que possui 14 de cada.
Vale notar que a Rússia, participando como “Atletas Paralímpicos Neutros”, totalizou 51 medalhas, incluindo 18 de ouro, mas não é contabilizada no quadro oficial devido à suspensão de sua federação pelo Comitê Paralímpico Internacional em decorrência da situação de conflito com a Ucrânia.
Neste último dia de competições, onze nadadores brasileiros estarão em prova, com as finais se iniciando às 6h59, horário de Brasília. O atleta Matheus Rheine, medalhista de bronze na edição anterior dos Jogos Paralímpicos, poderá competir nos 400 metros livres da classe S11, caso avance das eliminatórias.
Entre os destaques para o sábado, está a atleta Mayara Petzold, que já garantiu sua presença na final dos 50 metros borboleta da classe S6, onde conquistou a medalha de bronze nos Jogos de Paris, previstos para 2024. Além dela, outros nadadores como Gabriel Melone e Mariana Gesteira também têm chances de subir ao pódio, dependendo dos resultados nas eliminatórias.
O Brasil teve uma campanha impressionante na última sexta-feira, com 11 dos 12 nadadores competindo em finais garantindo medalhas. O evento rendeu cinco novos pódios, sendo três individuais e duas em provas de revezamento. Gabriel Araújo destacou-se ao conquistar seu terceiro ouro na competição ao vencer os 50 metros costas da classe S2, enquanto Mariana Gesteira fez história ao levar a medalha de ouro nos 100 metros costas da classe S9.
O desempenho de ambos reflete um trabalho coletivo sólido, com Gabriel mencionando a importância de sua rotina de treinos em Juiz de Fora, onde trabalha com uma equipe multidisciplinar. Já Mariana expressou a pressão antes da prova, mas destacou a sensação positiva que a guiou durante a competição.
Neste campeonato, o Brasil tem a chance de se consolidadar como uma potência na natação paralímpica, aumentando suas esperanças para os Jogos de Paris em 2024, onde as expectativas são altas.