ESPORTE – Brasil briga por melhores posições no Campeonato Mundial de Natação Paralímpica em Singapura, após conquistar 36 medalhas e buscar o pódio final.

O Campeonato Mundial de Natação Paralímpica, realizado em Singapura, está prestes a concluir sua edição neste sábado, dia 27. O Brasil, que se coloca atualmente na sexta posição do quadro de medalhas, espera encerrar a competição entre os cinco primeiros, mantendo a tradição das últimas duas edições em que alcançou essa colocação.

Ao longo do torneio, os atletas brasileiros subiram ao pódio em 36 ocasiões, um desempenho notável que ficou atrás apenas da Ucrânia, com 44 medalhas, e da Itália, que conquistou 40. O país sul-americano acumulou um total de 12 ouros, 15 pratas e 9 bronzes, enquanto a China lidera a tabela com 16 ouros, seguida pela Itália, que conta com 15, e pela Ucrânia, que possui 14 de cada.

Vale notar que a Rússia, participando como “Atletas Paralímpicos Neutros”, totalizou 51 medalhas, incluindo 18 de ouro, mas não é contabilizada no quadro oficial devido à suspensão de sua federação pelo Comitê Paralímpico Internacional em decorrência da situação de conflito com a Ucrânia.

Neste último dia de competições, onze nadadores brasileiros estarão em prova, com as finais se iniciando às 6h59, horário de Brasília. O atleta Matheus Rheine, medalhista de bronze na edição anterior dos Jogos Paralímpicos, poderá competir nos 400 metros livres da classe S11, caso avance das eliminatórias.

Entre os destaques para o sábado, está a atleta Mayara Petzold, que já garantiu sua presença na final dos 50 metros borboleta da classe S6, onde conquistou a medalha de bronze nos Jogos de Paris, previstos para 2024. Além dela, outros nadadores como Gabriel Melone e Mariana Gesteira também têm chances de subir ao pódio, dependendo dos resultados nas eliminatórias.

O Brasil teve uma campanha impressionante na última sexta-feira, com 11 dos 12 nadadores competindo em finais garantindo medalhas. O evento rendeu cinco novos pódios, sendo três individuais e duas em provas de revezamento. Gabriel Araújo destacou-se ao conquistar seu terceiro ouro na competição ao vencer os 50 metros costas da classe S2, enquanto Mariana Gesteira fez história ao levar a medalha de ouro nos 100 metros costas da classe S9.

O desempenho de ambos reflete um trabalho coletivo sólido, com Gabriel mencionando a importância de sua rotina de treinos em Juiz de Fora, onde trabalha com uma equipe multidisciplinar. Já Mariana expressou a pressão antes da prova, mas destacou a sensação positiva que a guiou durante a competição.

Neste campeonato, o Brasil tem a chance de se consolidadar como uma potência na natação paralímpica, aumentando suas esperanças para os Jogos de Paris em 2024, onde as expectativas são altas.

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